A gente lê sobre os onze passos da beleza coreana, os novos rituais do cuidado com a pele, máscaras clareadoras, enfim, dicas pipocando por todos os lados sobre cuidados e procedimentos para ficar mais bonita.

Particularmente, acho válido nos cuidarmos, termos o nosso momento e nosso ritual. Aquele momento para chamar de seu. Mas o que quero trocar e propor aqui é um momento de reflexão sobre um tema que vai um pouco além.

O que é a beleza? O que é considerado belo hoje em dia?

Frequentemente sou convidada para falar em eventos e dar dicas de como conquistar aquele cabelo dos sonhos. E toda vez tento propor uma reflexão em que mostro que sim: podemos ficar mais bonitas, podemos nos cuidar mais, termos mais momentos de autocuidado. Afinal, são com novos hábitos que conquistamos mudanças. Internas e externas. Mas são as mudanças internas que mais refletem no nosso exterior.

A beleza precisa ser desmistificada. Ela não é única. Não pode ser um padrão. Existe beleza no diferente, no único, no singular.

Pra mim, beleza é harmonia, é o equilíbrio entre a forma e o conteúdo, a busca pela sua expressão autêntica no universo . Não é aquela beleza padrão que dita modelos externos de aparência, mas uma versão que busca pela natureza bela e quase inconsciente que expressa algo único, que propaga e atrai a pessoas de forma incondicional.

Não é a cópia do visual e procedimentos que o outro faz que vão te fazer belo.

O que adianta querer parecer com o outro, ao preço de perder sua autenticidade? A beleza autêntica atrai porque ela tem a forma mais pura da beleza.

Todos nós podemos buscar esta beleza. O equilíbrio entre harmonia e autenticidade, em um convívio entre saúde e beleza.

Para mim, que vejo todos os tipos de pessoas diariamente, belo é ser você mesmo, ter a autenticidade de estar no universo, sem ter que agradar ninguém. É ter paz interior e felicidade de viver.

Por isso, se puder dar um conselho sobre a beleza, digo: Vá em busca da sua melhor versão. Mas não se esqueça, neste caminho, qual é a sua versão.