Emmanuelle Bernard

Fotógrafa e documentarista, nascida em Nice, na França, passou a infância e a adolescência no Rio de Janeiro. No início dos anos 1990, Emmanuelle começou a fotografar para importantes veículos de imprensa como Vogue, Veja, Revista da Folha de SP, entre outros exemplos, bem como para catálogos de moda de empresas como Fórum, Triton, Osklen, Richards e Lenny. Também atuou no campo institucional fotografando para empresas como Light, Santander, Vale do Rio Doce, Gerdau, entre outros. É autora de capas de discos de nomes como Zelia Duncan, Edgard Scandurra, Daúde, Kid Abelha e outros. Na direção seu primeiro filme foi “Declarações de amor” (documentário, 2007), sobre o Edifício Copan, exibido em festivais de cinema no Brasil e no exterior, e o vídeo clip “Mobile” de Marcelo Bonfá (ex-Legião Urbana). Em novembro de 2010, lançou o seu primeiro livro de fotografias intitulado “Carioca” sobre o cotidiano dos habitantes da Cidade Maravilhosa. Em 2013, publicou o seu segundo livro de fotografias, “Ginga”, sobre a dança popular no Rio de Janeiro. O terceiro livro, publicado em 2016, é chamado “Mar” e mostra a relação do carioca com o mar.

Emmanuelle Bernard

Daude , Ipanema , Rio de Janeiro , 1998

Emmanuelle Bernard

Rampa, Pedra Bonita, Rio de Janeiro, 2008

Emmanuelle Bernard

Circo Voador , Lapa , Rio de Janeiro , 2013

Mana Bernardes

Artista independente e atua em projetos de envolvimento humano. Escritora de dois livros, “Ritos do Nascer ao Parir” e “Mana e Manuscritos”, expõe em galerias e museus como Mad Museum (NY), Fondation Cartier (Paris) e Museu Nacional (Brasília). Sua linha de joias feitas com materiais do cotidiano circula em lojas de museus como MoMA (Nova York), MAD (NY), MAM (RJ), MAR (RJ) e Inhotim (MG). Tem sua caligrafia em obra fixa no Museu do Amanhã (RJ) e no Museu da Língua Portuguesa (SP), além da Mulher Raíz, no acervo permanente do MAR (RJ). Mana realiza performances e une criações literárias à manufatura no desenvolvimento de suas obras.

Mana Bernardes

Vestido confeccionado em papel Tyvek, sobras de um cenário criado por Mana, tingido com pigmento de beterraba e inscrita com os manuscritos originais do livro Parto das Palavra

Mana Bernardes

Vestido confeccionado em papel Tyvek, sobras de um cenário criado por Mana, tingido com pigmento de beterraba e inscrita com os manuscritos originais do livro Parto das Palavra

Rodrigo Almeida

Designer paulista, é autodidata e se destaca por criar objetos híbridos que transitam entre arte, moda e design. Suas peças, muitas vezes feitas à mão a partir de materiais inusitados como papel reciclado, penas e alimentos locais, refletem a miscigenação cultural brasileira e carregam narrativa, emoção e imperfeições valorizadas como marca de identidade. Almeida já expôs em galerias internacionais e tem trabalhos em acervos como o do Centre Pompidou. Em projetos recentes, como “Morfologicos” para a Casa Electrolux, ele ainda explorou a fusão entre estética industrial e formas orgânicas, reafirmando seu compromisso com a criação de peças com alma, profundamente enraizadas na cultura e no cotidiano do Brasil.

Rodrigo Almeida

Oxossi, 2023, óleo sobre madeira, 1,10 x 90 cm

Rodrigo Almeida

 

Rodrigo Almeida

Exu, 2023, óleo sobre madeira, 1,10 x 90 cm

Rodrigo Almeida

 

Sandra Anselmi

Designer e artista têxtil de Farroupilha (RS), diretora de criação da Malharia Anselmi, empresa familiar com mais de três décadas de história. Autodidata nas artes, começou a produzir obras explorando a técnica de “tricô de braços” para criar esculturas orgânicas em larga escala, feitas manualmente com fios de lã e algodão 100% naturais e inspiradas em formas e cores da natureza. Seu trabalho une saberes ancestrais e tecnologias contemporâneas, valorizando a sustentabilidade e a conexão entre arte e comunidade. Estreou como artista em 2024 na SP-Arte, no Espaço Etel Design, com uma tapeçaria de 380 metros lineares, e, em 2025, apresentou a mostra “Natureza Tecida” na Casa Anselmi, instalação imersiva que integrou o projeto Portas para a Arte da Bienal do Mercosul e recebeu mais de 1.500 visitantes.

Sandra Anselmi

2025, medidas variáveis, resíduos têxteis

Sandra Anselmi

2025, medidas variáveis, resíduos têxteis

Mayawari Mehinako

Artista indígena brasileira do povo Mehinako, pertencente ao Parque Indígena do Xingu (MT). Graduado em Línguas, Arte e Literatura e artista em design estética em madeira. Ele aprendeu a arte de seu povo através de seu pai, um renomado artista especializado em plumagem, cestaria, pintura, escultura, biojóias e colares, trazendo para suas obras elementos da cultura, dos mitos e do cotidiano do seu povo. A cerâmica é uma prática tradicional das mulheres Mehinako, e Mayawari tem se destacado por unir a tradição ancestral com uma abordagem contemporânea, levando sua arte para exposições, feiras e coleções dentro e fora do Brasil. Além da cerâmica, ela também trabalha com pintura e artes gráficas, sempre valorizando a memória, o território e a espiritualidade do Xingu. Seu nome aparece em mostras que dão visibilidade à produção artística indígena contemporânea, sobretudo no movimento crescente de mulheres indígenas artistas.